Saúde

Primeiro óbito de Febre Amarela é confirmado no Estado de Minas Gerais e vítima residia em Bragança Paulista

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), confirmou nesta segunda-feira (3), o primeiro registro de óbito por Febre Amarela no Estado de Minas Gerais, cujo paciente trabalhava em Extrema e era morador de Bragança Paulista, porém a pasta ainda investiga o local provável de contaminação, tendo indícios de que ele teria sido infectado em Itapeva ou Joanópolis.

Em razão da repercussão do caso envolvendo a cidade de Extrema, o Secretário de Saúde, Sr. André Borges e a Coordenadora de Vigilância em Saúde, Sra. Ana Lúcia Olivotti, concederam uma entrevista ao Jornal da EPTV 1ª edição na tarde desta terça-feira (04), para esclarecer os detalhes do ocorrido e de acordo com as informações concedidas, foram levantadas informações de que a vítima, um jovem de 21 anos, residente de Bragança Paulista e que trabalhava em Extrema, faleceu no dia 18 de janeiro e dias antes de contrair à doença, ele havia realizado uma viagem de turismo à Joanópolis, possível local de contaminação: “As equipes de saúde do município, da Atenção Básica, estão monitorando toda a área territorial em volta da parte de limite onde essa pessoa teve contato e estamos realizando de imediato uma campanha de vacinação em todos esses locais”, afirmou o Secretário de Saúde.

PLANO DE CONTINGÊNCIA EM EXTREMA

Ainda segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde, a vacina contra a febre amarela figura como a principal ferramenta de prevenção contra a doença, por isso, as mobilizações têm sido intensas em Extrema: “Nós estamos fazendo nosso plano de contingência no combate à febre amarela e estivemos recentemente, num treinamento com o pessoal da Regional de Saúde de BH, onde fizemos todas as orientações e agora a gente está aí, monitorando e fazendo as ações”, declarou Lucinha.

Lembrando que este é o segundo caso positivo para a doença neste ano, já que o primeiro registro de contaminação foi notificado há quase 1 mês, em 7 de janeiro deste ano, quando na ocasião, um homem de 65 anos, morador de Camanducaia, foi contaminado. O paciente segue internado em um hospital de São Paulo, onde faz tratamento oncológico para tratar um linfoma, mas não corre risco de morte.

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